domingo, 5 de setembro de 2010

Mistério

E eu vou morrer sem saber o que é isso
nao foi o acaso que uniu.
Então por que que tem que ser assim?
Presente dado por Deus
se cuida, longe, perto ou não.
Não nego o que sinto.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

E nessa eu caio fácil

E a gente canta,
e afina,
E a gente dança
e combina
E a gente não se cansa.
De ser criança,
pular corda,
A gente brinca,
e felicita,
Na nossa velha infância.
Atento aos seus olhos, meu clarão.
Que me guiam dentro da escuridão.

adaptou a velha infância



quinta-feira, 8 de julho de 2010

Águas que serão passadas

Enxurrada que vem e que só o tempo pode resolver.
Salve e graças a Deus que além dele concedeu um
personagem que serve como apoio para não morrer afogado.
Enxurrada que não provoca enchente,
lava e passa.
Há quem chame de mau tempo, até pode ser.
Mas como nao tem previsão não tem como sair seco.
É aguá que lava, tolo.
Banha e limpa. Água não é vida?

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

É com letra maiúscula


Eu sei o que você quer.

Você quer ser único, mas nem consegue.

Enfie o dedo na tomada, o que você precisa é de um choque,

para descobrir quem és.


Talvez seus cabelos empinem,

mas será normal, ou talvez não, caso tenha passado

aquela camada de creme que tampa seu teto.

Marionete babaca, os outros sempre foram eles,

e você hoje não é nada.

Bater a cabeça na parede?

Não, não adianta, assim você estará copiando cena de filme,

e isso não vale.

Sonseira seria eu dizer que a ordem é ser autêntico,

porque está tudo rodeado de luzes que exigem resposta imediatas.

Rode sua própria película, ou será preciso um Lanterninha

para te alertar do perigo?

A única coisa admissível que se pode, e deve-se, copiar

é o desejo de ser feliz.

Bateu o sinal


Porra, olha o relógio.
Viu que horas são?
Você está atrasado.
Corre e fica nu.

BOOW na nuvem

Poema inocente é pena que explode.

Pena que explode é alerta.

Alerta é pedido de socorro.

Pedido de socorro é palavra.

Palavra é felicidade, ou seja, aquilo que te desejo.

domingo, 4 de outubro de 2009

Ondas

Ao dormir ouço sussurros no meu ouvido
como ondas a bater fortemente na areia da praia,
em dia de ressaca do mar.
Me perco a ponto de sentir
como se estivesse mergulhando
em águas verdes escuras claras.
Sem oscilações, sem distúrbios, sem concupiscência,
as preocupações esvaem do meu peito.
Deito, sinto, ouço, abstraio,
tudo ao som da bela orquestra
das ondas do mar.

Autor Conhecido