
A paixão quando vivida inconscientemente
ela apenas vive e mantém acessa a união.
Quando descoberta, ela intimida e acaba separando corpos
que nunca sonharam ficar sozinhos.
Dividida entre o papel da delícia
e a função da vergonha,
ela se sente culpada de todo incidente.
Mas não é a única acusada do fato. Paixão só vive se existir gente,
se essa não molda-lá, que culpa tem?
Entre o sim e o não, os amigos preferem o talvez.
O Casmurro ouve os conselhos de Capitu - que finge
nem se preocupar em perdé-lo - dizendo, como desculpa, o jargão:
“Quero te ver Feliz”.
Há quem diga que só casais se apaixonam,
mas os nunca casados também.
Quando o poeta escreve sobre paixão,
logo se diz: o artista está amando.
Nem sempre, às vezes só escreve porquê tira suas conclusões.
Já os leitores sim. Eles lêm a própria vontade nas letras do escritor,
e se encantam, se identificam.
Colocam o autor como culpado dos desejos trancritos,
de uma paixão ou de uma amizade que ainda, espero, nunca fora dita.
Sem dúvida e modéstia nenhuma, o seu melhor texto.
ResponderExcluirCARACA! Eu tô no blog certo? Ismael?
ResponderExcluirNossa! Adorei! Genial!
Concordo com a moçinha ai "Seu melhor texto"
quero ler e reler... e...
sabe quando o texto fala por si mesmo?
ResponderExcluirentão.