sábado, 23 de maio de 2009

Sente

O papel do poeta do trem,
talvez, seja soltar amor em doses,
assim como fragância de perfume,
fica no ar por pouco tempo, aprecia-se,
e vai.
O cheiro da colônia nunca se esquece.
Arde amor como pele,
que gruda e não sai,
lava se o cheiro, fica o tecido.


poeta do trem* Machado de Assis

5 comentários:

  1. Acho apaixão tão mais facil e tão mais bonita de ser descrevida pelos poetas.
    Poeta do trem, lembrei de Dom C. nem sei pq!

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  2. nossa, que lindo
    =)

    - Uma colônia, por favor, moço !

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  3. Gostei do conjunto. Foto e texto, quero dizer. Ficou bonito :)

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  4. colônia; que pobreza
    awaegae
    adorei a foto
    e obvio, o amor passageiro. acho tendencia

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  5. nada de colônias, combinado?
    elas que estragam tudo.

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